Mercado de trabalho segue aquecido, com mais empregos formais e renda em alta
O Brasil registrou taxa de desemprego de 6,6% no trimestre encerrado em abril — o menor índice para o período desde 2012, segundo dados da PNAD Contínua do IBGE. No mesmo período de 2023, a taxa era de 7,5%.
Essa melhora é reflexo da geração de empregos formais: o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 0,8% no trimestre e 3,8% no ano. Com isso, a informalidade caiu para 37,9%, o que representa 39,2 milhões de pessoas em um total de 103,3 milhões ocupadas.
Outro dado positivo foi o rendimento médio real, que chegou a R$ 3.426 — o maior valor da série histórica para trimestres encerrados em abril.
Na comparação anual, a taxa de subutilização caiu para 15,4%, e o número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) também diminuiu, totalizando 3,1 milhões.
Segundo o IBGE, o mercado de trabalho segue forte, resiliente e com melhora na qualidade das ocupações, com destaque para os setores de administração pública, saúde, indústria e comércio, que registraram crescimento no número de pessoas empregadas.
Os dados mostram que o país está em um momento de recuperação consistente no mercado de trabalho, com avanços importantes na geração de oportunidades formais e no aumento da renda da população.
Fonte: IBGE / Agência Brasil